segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Resta uma Polyana no mundo



Nada de clichês do tipo: mais um ano, acabou, 10,9,8...
Vamos ao que interessa, ao que foi feito, e ao que continuará a ser.
Mas estou desconfiada que fugir totalmente do clichê parece um bocado impossível.
De um tempo para cá, tenho ouvido muito a clássica:
-Como você consegue ser assim?!!!
Ser assim que apesar dos percalços, das pedras, das dores... é ser leve, acreditar...
Tenho muito mais paixão pelo simples: como arrumar uma casa, e colocar uma margarida em um vasinho; do que pelo complicado.
Acho que tenho uma certa angustia em saber administrar o que me parece muito, sei que por querer o simples pareço complicadíssima.
Do alto dos meus 34 anos, nunca senti tanta leveza e certeza.
Ah! se eu soubesse que seria assim, não teria tido medo de ser uma balzaquiana.
Estou de férias, depois de um ano que para quem olhava vai tentar me desmentir, pois pareceu fácil por demais, mas ninguém, ninguém mesmo, sabe o quanto me exigiu. Usei todas minhas forças para continuar realizando meu sonho, só eu sei das coisas que abri mão, confesso que muitas não eram necessário, as fiz, pronto!
Vi muito, mais, sorrisos de meus alunos, saldo financeiro negativo, pedi empréstimo, fiz promoções e o melhor,convenci.
Retorno dia 06, se vou viajar?
Qual a parte de empréstimo que alguém não entendeu?
Vou mergulhar em mim, esse mar já me basta por hora.
No amor?! Confesso que perdi para mim mesma. Essa contastação é péssima, me faz ter uma incrível vontade de evaporar sem nenhum aviso. Mas é a verdade, e dessa aí não posso fugir!

Tive chance de dois namoros legais, acho que se eu não tivesse me traído ou me obedecido. ...teria dado romance. Mas não, a louca aqui no tão esperado segundo encontro, aquele que pode ser definitivo, fui bêbada de cair pelas tabelas, com a boca torta, falando absurdos obedecidos pelo Id ou Superego descontrol; em suma fazia propaganda enganosa...quase que colocar um fumante para propagar a importância do ar puro. : /
Falava, falava, falava e ... perdia para mim mesma.
Esqueci de ler as regras do jogo, ou então realmente eu não quis...
A pessoa que mais abomino nessa vida, é essa louca aí...bebo para aturar os chatos, para relaxar e principalmente sublimar. Só não sei beber, então acaba que os que me cercam têm que me aturar, e no dia seguinte é o fim, quase morte.
Ai MEU DEUS quantas vezes morri esse ano!!!!!
O pior é que tenho a estranha mania de tentar me retratar com a velha máxima ridícula:
- DESCULPA, acho que estava um pouco alta!
Que alta o quê?!!!! Estava voando com o Padre dos balões, só que no dia seguinte ao invés de estar em outra órbita, estava quicando na cama...ai!
Como sou Polyana, prefiro acreditar que não perdemos e sim sempre ganhamos.

MORTE à LOUCA DA POLLYANA!!!!!

O “meu” platônico Amor, hoje, é menor, pois hoje urge desejos, mais, maduros, que exigem contatos, pele, gosto e principalmente cheiros.
Mantemos contato e desejos, que só estão esperando o amor de verdade de carne e osso chegar, enquanto isso na certeza e incerteza de não sermos nós, nos enchemos de encantos, tesão e paixão. Até segunda ordem ele é o príncipe e eu a Cinderela que esqueceu o sapatinho de cristal em um lugar que nem eu, nem tu e nem ele sabemos.
Mas lá vem a sombra da Polyana, ainda acredito que vou encontrar o saltinho de cristal em outras palavras: EU ACREDITO NO AMOR!!!!!
Um belo dia, aqueles dias que você esta sexualmente transmissível e bela de doer, resgatei um paixão de pele do passado, somos amantes /amigos até hoje. Adoro a massagem de ego ...
eu não sei quanto a ele, só sei que me obedece...pois sou uma amante que exige presença na sexta-feira, sábado e domingo. O coitado se esforça, já matou tanta gente para me ver, que estão construindo um novo cemitério na cidade. : )
Outro que tentei um affaire mais “picante” foi um candango excelente de papo, que conheci numa dessas solitárias sexta-feira na sala de bate papo da Uol, me ligava de todos os países possíveis (viaja muito por conta do trabalho), veio duas vezes ao meu encontro...provou que beleza não é importante, mas que a pegada é essencial...para sermos amigos está lindo, mas não quero nada que fique a desejar. Até porque não sei, e não quero ser a outra...pouco,mui poco!
Houveram outros beijos, outros e outros, mas nada que movesse um só músculo meu, portanto não entra na biografia da vida.
Quanto a família, na ausência de MEU PAI tento humildemente tapar algumas lacunas deixadas por sua falta, minha mãe e eu ainda vivemos um relacionamento conflitoso apesar do amor. Meus irmãos são meus filhos por hora, e nunca deixaram de ser, mesmo quando tiver o meu.
Estou cuidando de mim: reiki, natação, musculação, respiração, perdão, Margarida.... e a certeza de que a vida é assim.
Acabei de abrir uma cerveja, estupidamente, gelada, sinto o cheiro de férias, estréio o meu computador novinho, e não estou fazendo nenhuma contagem regressiva só estou sendo simplesmente eu.
Ah!!! meus amigos? São meus, e quanto a isso só devo dizer que é sagrado.
Feliz Ano Novo e sem promessas.
Beijos simples.
PS: Ah! Voltei a conversar com todo carinho e afeto do mundo com meu ex marido!
Guilhotina para Polyana! rsrsrsrsr
Bal2

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